terça-feira, 5 de julho de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

Marie Antoinette inspired

   Toda beleza, delicadeza e feminilidade do visual de Marie Antoinette, representando o estilo Rococó, que também é inspiração para as criações Dolls of Dark.

Abaixo segue o trailer do filme. Reparem nas gargantilhas que ela usa ;)






domingo, 8 de maio de 2011

Mana Sama inspired

   E falando de referência gothic lolita, Mana Sama é também inspiração para as criações das peças Dolls of Dark. Nos vídeos abaixo, reparem as suas gargantilhas e acessórios lindíssimos ;]







*

Emilie Autumn inspired


Com muito estilo e personalidade autêntica, Emilie Autumn é uma fonte de inspiração das criações Dolls of Dark. Nos vídeos abaixo, notem as gargantilhas que ela usa ;)








*

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A História da Renda


A História da Renda




    A renda é um tecido com padrão de orifícios e desenhos feitos à mão ou à máquina. Os tipos mais comuns são a renda de bilros e a renda de agulha. A renda de bilros é criada pela manipulação de numerosos fios, cada um deles presos a um bilro, sendo em geral trabalhada sobre uma almofada.
A de agulha é confeccionada dando-se laçadas com o fio (estando uma extremidade presa a uma agulha e outra presa a uma base) em pontos simples ou complexos, o que resulta num padrão ou desenho preestabelecido. Acredita-se que renda de bilros seja originária de Flandres (região belga) e a de agulha, da Itália.
    Nos séculos XVIII e XIX, os centros de produção de rendas de bilros eram Chantilly e Valencienses, cada um com desenhos próprios. Alençon, Argentan e Veneza são centros associados à renda de agulha. De início, o uso das rendas restringia-se aos mantos do clero e da realeza, geralmente sob a forma de passamanaria dourada ou prateada. Nos séculos XVII e XVIII, a renda já era usada em adornos de cabeça, babados, aventais e enfeites de vestidos. No início do século XIX, era muito empregada em vestidos; vestidos de chá; véus; casaquinhos; luvas; e os adornos de guarda-sóis e regalos,bertas, fichus, lenços e xales também foram feitos de renda.
    Antes do século XIX ela costumava ser produzida em fios de linho, mas o algodão tornou-se mais comum. A renda feita à máquina surgiu no final do século XVIII, embora não fosse patenteada até meados do século XIX. A popularidade da renda caiu no final do século XIX e início do século XX. Desde essa época, raramente é usada e ficou associada à confecção de lingeries.
    A renda nunca desapareceu por completo da moda, pois nos vestidos de noivas e debutantes ela sempre aparece. O alta-costura francesa também não dispensa o uso de uma bela renda.



Renda (tecido)

    A renda é um tecido transparente de malha aberta, fina e delicada, que forma desenhos variados com entrelaçamentos de fios de linho, seda, algodão ou até mesmo de ouro.

    É por vezes aplicada como guarnição de vestidos, alfaias e paramentos.

Na sua maioria, as rendas compõem-se de dois elementos:
O desenho ou motivo;
 O fundo, que mantém o desenho unido.

    São dois os principais tipos de renda: a renda de bilros e a renda de agulha. Entre outros tipos, incluem-se o crochê (executado com uma agulha) e o frivolité, preparado com naveta, uma espécie de lançadeira, que forma nós com as linhas.

* FONTES:


Wikipédia

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 29 de março de 2011

Como cuidar da sua biju



    Embora sua bijuteria não seja uma jóia, ela deve ser tratada com o mesmo cuidado, caso você queira mantê-la com bom aspecto por muito tempo.


Seguem algumas dicas de conservação e manutenção das suas bijuterias:



- Retire as suas bijuterias, antes de tomar banho.
- Não durma com as suas bijuterias.
- Retire-as antes do banho de piscina ou de mar.
- Não vá a praia de bijuteria, a areia e a agua salgada irão estraga-la.
- Evite o contacto directo com produtos de limpeza, produtos químicos e produtos abrasivos.
- Retire a bijuteria antes de usar perfumes ou cosméticos e aguarde alguns minutos antes de recolocá-las;
- Produtos para cabelo, tinturas, produtos para alisamento, contém produtos químicos muito fortes e que ficam impregnados por vários dias, podendo manchar as peças, especialmente brincos e colares que ficam em contacto com os cabelos.
- Guarde suas bijuterias protegidas do calor, úmidade, e sol. Coloque-as numa caixinha forrada com um pano macio de algodão, para que elas não escureçam e não aja atrito entre elas.
- Nunca empreste, pois você não terá certeza se virá em iguais condições. 




*

Barroco


BARROCO - século XVII ao XVIII



Principais características:

- Barroco = pérola imperfeita, jóia falsa; 
- Reação contra o classicismo do Renascimento Fervor religioso promovido pela Contra ± Reforma;
- A arte como meio de comoção;
- Exaltação dos sentimentos ;
- Temática religiosa;
- Tentativa de suscitar no observador o sentimento de inesgotabilidade e infinidade de representação; - Ilusão de movimento e ampliação de espaço ; 
- Exploração de luz e sombra denominado ´chiaroscuro´ e se define pelo
contraste entre luz e sombra na representação de um objeto;
- Adoração pela ornamentabilidade.



MODA FEMININA

-Formas largas; 
-Ornamentação elaborada;
- Cores escuras;
- Cabelos ajustados com suportes de arame
 -Decotes abertos, geralmente em forma quadrada; 
- A parte da frente da saia comprida tinha uma racha, revelando um saiote; 
- Uso de chapéus somente pelas classes mais abastadas; 
- As moças pintavam pintas em seus rostos para indicar a solteirice 
e a fim deuma paquera (sinal de sensualidade).



MODA MASCULINA


Luís XIV: o inventor do luxo

- Rei Sol -Moda das perucas elaboradas (o rei estava ficando careca!!! 
E esta modadurou cerca de 150 anos);
- As perucas como sinal de distinção social (custavam pequenas fortunas); 
- Uso de saltos quadrados e mais altos que os femininos, 
pois sua estatura era abaixo da média;
- Nos saltos, ele mandava esculpir miniaturas de batalhas famosas 
ou cenas da mitologia greco-romana;
- Luís XIV tomou somente um banho em toda sua vida, 
e por recomendação médica;
- Havia um homem para vesti-lo do lado direito e outro para o lado esquerdo.



Qual a principal diferença entre o barroco e o rococó?
O barroco, que dominou a arte européia no século XVII, não é um estilo excessivamente florido, como diz a cultura popular. Para um historiador de arte, o barroco tem uma conotação de movimento vigoroso, intensidade emocional e um senso de equilíbrio. Já o rococó floresceu no século XVIII, após o período barroco e caracteriza-se pelo estilo leve, gracioso e brincalhão. 




* Fontes: http://pt.scribd.com
*Wikipédia


Rococó




    O termo rococó forma da palavra francesa rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como por exemplo a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas.


    História


    O rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente na França, entre o barroco e o Arcadismo. Visto por muitos como a variação "profana" do barroco, surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a incidir-se na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado ao exagero.


    A expressão "época das Luzes" é, talvez, a que mais frequentemente se associa ao século XVIII. Século de paz relativa na Europa, marcado pela Revolução Americana em 1776 e pela Revolução Francesa em 1789. No âmbito da história das formas e expressões artísticas, o Século das Luzes começou ainda sob o signo do Barroco. Quando terminou, a gramática estilística do Neoclassicismo dominava a criação dos artistas. Entre ambos, existiu o Rococó. Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o Rococó: as linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico e mundano dos retratos e das festas galantes, em que os pintores representaram os costumes e as atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver, dos prazeres sensuais.


    O Rococó é também conhecido como o "estilo da luz" devido aos seus edifícios com amplas aberturas e sua relação com o século XVIII.
Em Portugal aparece na numismática a cerca de 1726 e prolongou-se até 1790 nos principais domínios artísticos. Na corte e no Sul do país desaparece mais cedo, dando lugar ao neoclassicismo. É nas províncias do Norte, particularmente Noroeste, que se encontra a versão mais original do património artístico rococó metropolitano, graças à talha dourada de formas «gordas» de certas igrejas do Porto, Braga, Guimarães, etc., executada por notáveis artistas na segunda metade do século XVIII (Fr. José de Santo António Vilaça, Francisco Pereira Campanhã, etc.) e na escultura ganítica, que decora numerosos edifícios religiosos e profanos na área: igreja da Ordem Terceira do Carmo (1758-68) por José Figueiredo Seixas, Capela do Terço (1756-75); em Viana do Castelo, a capela dos Malheiros Reimões, etc.


    Os pintores mais representativos foram François Boucher, Antoine Watteau e Jean-Honoré Fragonard
No Brasil o estilo revelou-se tardiamente, pois já no início do século XIX, na escultura de madeira e de «pedra-sabão», na pintura mural e na arquitectura, com José Pereira Arouca, Francisco Xavier de Brito, Manuel da Costa Ataíde e António Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
[editar]Características


Principais características:
Cores claras;
Tons pastéis e douramento;
Representação da vida profana da aristocracia;
Representação de Alegorias;
Estilo decorativo.
Possui leveza na estrutura das construções.
Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade.
Texturas suaves.


ROCOCÓ  séc.XVIII


- Rococó = concha (ornamento muito utilizado nos vestidos)
-Variação profana do barroco (prazeres sensuais);
- Exagero nas formas e na ornamentação
- Cores suaves, linhas curvas, delicadas e fluídas;
- Estilo da Luz = quadros mais iluminados, arquitetura com amplas aberturas, retorno ao
natural; - Representação da vida profana da Aristocracia
- Abuso de ornamentos de flores, conchas e plantas
- Postura romântica (ócio e doçura da vida, refletidos nas roupas) ‡Culto à beleza ‡Mme. Bertin


MODA MASCULINA

- Calças até os joelhos, adornadas nas barras;
 - Uso de meias finas
- Golas não mais separadas das camisas; 
- Sobrevestes abertas com botões e detalhes nas mangas;
- Coletes mais compridos, abaixo dos quadris;
- Lenços brancos nos pescoços;
- Uso de chapéus e bengalas;
- Grandes fivelas nos sapatos


MODA FEMININA

-Vestido à francesa (robe à la française);
- Saia e sobresaia encaixada em abertura frontal; 
- Corselet ou corpete com armação
lateral, em ancas, dando forma à silhueta;
- Busto, pescoço e aberturas enriquecidos com babados,
 amarrações, fitas e flores artificiais




    Maria Antonieta 




-Vestir à moda camponesa 
(misturas entre o aristocrático e o popular)
- Decotes adornados com rendas; 
- Volumes laterais através das armações; 
- Exagero de rendas e fitas.






* Fonte:Wilipédia.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dolls

    Seguem algumas imagens de lindas dolls, todas muito bem compostas no visual, seja como princesas delicadas ou gothic dolls cheias de estilo com suas gargantilhas, broches e lacinhos ;)











***

Gothic Lolita

     Embora o nome possa causar confusão, a ligação entre o estilo gótico e gothic lolitas é pouca, basicamente na estética! As Gothic Lolitas são como qualquer outra lolita, porém utilizam cores mais escuras predominando o preto (por isso a confusão com gothic!).

     Os vestidos são mais sóbrios mas não abrem mão das rendas e detalhes. Mesmo sendo gothic, a maquiagem segue a mesma linha das outras lolitas, ou seja: leve, sem batons pretos e delineador (ao contrário da make no estilo gótico). Mesmo assim, é comum encontrar adeptas da moda gótica com modelitos que até parecem inspirados em lolitas, como a apreciação de rendas e adereços inspirados no estilo vitoriano. Assim do mesmo modo,  as lolitas utilizam itens que se assemelham a moda gótica: crucifixos, morcegos etc. No caso do Mana Sama (Vocalista Moi Dix Mois e estilista que destacou a moda Gothic Lolita, na foto ao lado), ele utiliza o estilo gothic lolita e cria modelos para sua grife, assim como a composição do seu visual e da banda, utilizando mais influência gótica (como pode se ver que a make não é da gothic lolita tradicional).


     Gothic Lolitas: usam cores escuras, como preto, roxo e azul marinho, com apenas alguns detalhes em branco. A subdivisão das Kuro Lolitas só usa preto. Usam crucifixos e acessórios em formatos de morcego, caixões e caveiras. Usam sapatos e botas com plataformas. Grifes que são referências: Moi-même-Moitié e Harajuku.





***

sábado, 5 de março de 2011

Moda alternativa

    
    Representa ousadia e atitude, partindo do foco na diferenciação, fugindo das tendências de moda convencionais e populares. É influênciada nas características dos estilos presentes dentre os grupos/culturas/subculturas, partindo da personalização e customização.








 ***

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Moda Gótica

 

   CARACTERÍSTICAS

- Visual totalmente preto e algumas vezes unido a outras cores.

- Maquiagem: Utilizada por ambos os sexos, com visual sombrio utilizando muito     preto: olhos muito carregados e pele pálida.

- Vestuário e adereços: verniz preto, rendas, veludo, couro, redes, capas, rendas, lycra, vinil, coturnos, botas, fivelas, alfinetes, pratas, arrastão, sobretudos. Influências glam, punk, na moda vitoriana, romantica, medieval, fetichista e futurista.

- Hair: geralmente pretos ou com cores fortes como o vermelho, espetados, armados, repicados, mesclados e moicados.
    

          Estilos


 - Tradicional Goth/ Dark wave
Partindo da década de 80, com fortes características do visual punk, que seria o visual mais comum e tradicional. Bandas influentes: Bauhaus, Sisters of Mercy e diversas bandas dos anos 80.



 - Cyber Goth
O surgindo a partir da cena eletrônica, possuem características que fogem do tradicional. São utilizadas cores fluorescentes e néon que mescla-se com o preto. Influências futuristas. Ouvem um som mais eletrônico: EBM, Industrial, Synthpop, Futurepop, Noise, com bandas como Das Ich, Front 242, Assemblage 23, Android Lust etc.



 - Death Rock
O deathrock é a parte da música darkwave mais associada ao punk e portanto o visual também é influênciado pelos punks, porém mais sombria. Roupas rasgadas, moicanos, coturnos etc. Bandas como Christian Death, Specimen, Alien Sex Fiend remetem a esse estilo.


 - Medieval Goth
Partindo da música medieval dentro da cena darkwave, seus adeptos dão influenciados pela história no período medieval e renascentista.Utilizam: vestidos, pouca maquiagem (saindo do "padrão" dos demais estilos).
As bandas que mesclem música medieval com algum ritmo folk e também grupos de ethereal/dreampop: Dead Can Dance, Enigma, Faith and the Muse, Qntal, Lovespirals, Love is Colder Than Death etc.



***

Estilo Vintage

    O estilo vintage é uma expressão que tem sido muito usada ultimamente nos editoriais de moda, mas o que é o estilo vintage que parece estar na moda?

    ‘Vint + age’ é uma expressão inglesa utilizada pelos produtores de vinho e significa ‘a idade do vinho’.
A palavra, antes de ganhar conotação fashion, foi usada para designar vinhos que têm a capacidade de envelhecer dentro da garrafa tendo seus sabores e aromas aprimorados (o vint, vem de vinho; age, de idade).

    A explicação então pode ser aplicada à moda. Uma peça é considerada vintage se apresenta características clássicas, mas se mantêm usáveis. Pode ser uma silhueta, uma cor, uma estampa, um tecido.

    Assim o estilo vintage pode ser definido como um apanhado do que há de melhor em todas as décadas,  aquilo que com o tempo adquire nobreza e se emprega a todos os setores, desde a moda, decoração de casa, mobiliário e até na música, nas artes e na cultura temos o estilo vintage.

    Também fazem parte do estilo vintage na moda a maquiagem os penteados e os acessórios, ítens capazes de transformar uma roupa atual criando um look vintage. Assim por exemplo, você pode optar por um vestido preto básico e incrementar com colares, uma bolsa de mão, um cinto, um cachecol de crochê feito pela vovó ou um sapato irreverente, dando personalidade a sua roupa. No estilo vintage o importante é ousar usando criatividade e elegância, respeitando o que cai bem a cada um, reinventando épocas e estilos, criando um visual único com charme e estilo.

    Quem procura peças vintage (a pronúncia é com ênfase na sílaba "vin"), busca exclusividade e itens especiais. A paixão por peças antigas levou uma americana de 28 anos a se tornar uma das principais referências no assunto. Rhiannon Leifheit transformou seu blog Liebe Marlene, em uma loja de peças vintage. Ela vende só o que gosta, e serve de manequim, posando para as fotos com as sugestões. Atualmente, Rhiannon, que mora em Atlanta, na Geórgia, está em busca de peças dos anos 1990, de inspiração grunge.

    Então, fica aí a dica. Vale também garimpar peças nos armários e baús das avós. Mas para compor um look vintage sem medo de errar, o segredo é não "pesar a mão", misturando peças retrô com outras mais modernas.

    Entretanto, uma coisa precisa ficar bem claro: o estilo vintage não é qualquer peça de alguma década passada, o estilo vintage refere-se ao melhor de cada década em todas as categorias, aquilo que foi referência em determinada década. Normalmente em moda quando falamos no estilo vintage trata-se dos anos 20 até a década de 80.

  


FonteS: http://moda.terra.com.br
http://www.culturamix.com



***

Moda Vitoriana


    O estilo Vitoriano na moda é inspirado no modo de vestir da Rainha Vitória, bem caracterizado por detalhes, rendas, golas altas, babados, mangas bufantes, laços, e espartilhos. As cores predominantes são as escuras e o estilo vitoriano é mais usado no inverno por ser mais pesado, inclusive por ter sido criado na Inglaterra medieval.

    É a moda repleta de volumes, forma balão, mangas fofas, muitos babados, rendas e gola alta. Além, é claro, das tonalidades escuras e a clássica sobriedade do preto.

    Tem sido cada vez mais comum encontrarmos nas roupas de agora traços da moda daquele período (séc XIX).


Histórico

     O início do período vitoriano (1837- 1860) é marcado pelo extremo recato das mulheres, que tinham seus movimentos restritos pelas pesadas vestes, mangas coladas e crinolina. A aparência das damas era de vulnerabilidade, as roupas eram desenhadas para fazerem as mulheres parecerem fracas e impotente, como de fato elas eram. As cores eram claras. O espartilho, que fazia mal à coluna e deformava, inclusive os órgãos internos, as debilitava ainda mais, impedindo-as de respirar profundamente. Além de elegante, o espartilho era considerado uma necessidade médica à constituição feminina, usado, inclusive, em versões juvenis a partir dos três ou quatro anos. Os cabelos eram cacheados, o ideal de beleza do início da era vitoriana exigia às mulheres uma constituição pequena e esguia, olhos grandes e escuros, boca pequenina e ombros caídos. A mulher deveria ser algo entre as crianças e os anjos: frágeis, tímidas, inocentes e sensíveis. A fraqueza e a inanidade eram consideradas qualidades desejáveis em uma mulher, era elegante ser pálida e desmaiar facilmente. “Saúde de ferro” e vigor eram características “vulgares das classes baixas”, reservadas às criadas e operárias.

    No livro “A Linguagem das Roupas”, Lurie descreve sobre o debilitante espartilho: “A mulher vitoriana usava várias camadas de corpetes. Três ou mais anáguas, uma armação de saia ou crinolina, e um vestido comprido que talvez contivesse vinte metros de lã grossa ou seda, e que freqüentemente, tinha barbatanas no corpinho e era adornado com tecido, fitas e contas complementares. Quando saía de casa, acrescentava um xale pesado e uma grande touca ou chapéu decorado com penas, flores, fitas e véu. Tudo junto, talvez carregasse de cinco a quinze quilos de roupa.”

    O reinado da rainha Vitória é marcado pela instalação moral e puritanismo, ela era uma figura solene. Em 1840 ela casa-se com Albert, e este torna-se o Príncipe Consorte. Esta época é tida como o apogeu das atitudes vitorianas, período pudico com um código moral estrito. Isto dura, aproximadamente, até 1890, quando o espirituoso estilo de vida “festeiro e expansivo” do príncipe de Gales, Edward, ecoava na sociedade da época. Em 1861 morre o príncipe Albert e ela mergulha em profunda tristeza, não tirando o luto até o fim de sua vida (1902). 

    A morte do príncipe Albert marca o início da segunda fase da era vitoriana. As roupas e as mulheres começam a mudar, os decotes sobem e as cores escurecem. A moda vitoriana do luto extremo e elaborado vestiu de preto britânicos e americanos por bastante tempo e contribuiu para tornar esta cor mais aceita e digna para as mulheres. Mesmo as crianças usavam o preto por um ano após a morte de um parente próximo. Uma viúva mantinha o luto por dois anos, podendo optar – como a rainha Vitória – por usá-lo permanentemente. 

    No final da era Vitoriana as saias já não são enormes, tornando-se mais justas. Em 1901 Eduardo VII se torna rei e já estamos na Belle Époque (1890 – 1914). A moda deste período é marcado pelo luxo e beleza das roupas, grandes chapéus muito bem e divertidamente ornados, muitas plumas e bordados. O rei é conhecido por seus apetites, amantes, extravagâncias e excessos, o oposto do recato e moralidade de sua mãe. A mais convencional mulher eduardiana e a do final do período vitoriano, já não era tão infantil e frágil. Nas décadas finais do século XIX, a mulher ideal se tornava cada vez mais madura. Novamente, a moda condescendente se alterou para se ajustar ao novo ideal. As curvas se acentuaram, o tecido se tornou mais pesado e as cores mais fortes e sóbrias. 

    O artista americano Charles Dana Gibson, por 20 anos, entre 1890 a 1910, satirizou a sociedade com a imagem da “The New Woman”, através de um desenho seu, chamado de “The Gibson Girl”. Esta era competitiva, esportiva, emancipada e, além de tudo, muito bela. Suas roupas estavam na moda tanto na América quanto na Inglaterra, eram saias compridas e camisas com broderie, às vezes com babados como gravata. Quase masculinas, estas roupas chocaram a época. É um estilo que nos remete à personagem da Disney Mary Poppins. 

    Após 1914, as atitudes e o estilo de vida europeu mudam bastante, pois o povo era assolado pelas atrocidades da 1ª.Guerra Mundial. Era algo novo, diferente do que tinham visto até então, o sentido de guerra não é mais o mesmo, pois agora há aviões e bombardeios, e as cenas de batalha cada vez mais perto. A identidade social e pessoal dos europeus muda. Esta mudança é refletida na cultura: podemos observar na moda que as roupas, depois de 1915, poderiam ser vestidas nos dias de hoje. As características da moda se transformaram. Agora, a excentricidade e o exagero dão lugar à elegância e “objetividade”, há um pouco mais de liberdade feminina, e se acentuam os traços do séc.XX.



Fontes:
http://www.modamanifesto.com (Por Ana Carolina Acom)
http://pt.wikipedia.org



***

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Estilo vitoriano

  Falando em inspiração, o Estilo Vitoriano é uma fonte infinita.


   Nome dado devido à rainha Victoria da Inglaterra, que reinou de 1837 a 1901. O estilo vitoriano provém de formas góticas com pesadas proporções, acabamento escuro, entalhes elaborados e ornamentações.  Este estilo misturou elementos góticos com o Luís XIV. Adotou uma ampla variedade de materiais. Era uma forma da classe média emergente mostrar sua riqueza e estabilidade, ganhando respeitabilidade.



     História: Origem do Estilo Vitoriano


     De 1837 a 1901, anos em que a Inglaterra foi governada pela Rainha Vitória, o país viveu um período máximo de esplendor, conhecido como “época vitoriana”.
     O Reino gozava de grande prestígio e o clima social era de euforia devido aos sucessos militares na Índia, ao desenvolvimento cultural e à prosperidade econômica resultante da Revolução Industrial. A nova burguesia, enriquecida com a indústria e o comérico nas colônias de além-mar, queria exibir em suas casas uma decoração que ostentasse sua nova riqueza e prosperidade. Esse comportamento mudou por completo o modo de viver, com a introdução de importantes inovações. A mais característica foi a criação de um andar inferior sob o nível da rua, onde ficavam a cozinha e outras dependências de serviços.

     Outra inovação foi o surgimento da “sala de banho” como um local independente para os cuidados pessoais cotidianos. Na decoração dos móveis, usava-se em abundância madeiras nobres exóticas, como o jacarandá, a rádica e o mogno. Os objetos como quadros, candelabros, enfeites, tapetes e luminárias eram numerosos, a maioria das peças oriundas do distante Oriente, como porcelanas chinesas ou tecidos de decoração em seda bordados com fios de ouro. Tecidos com motivos florais constituem o esquema de decoração. O estilo agrega estofados em couro e tecidos xadreses propiciando uma atmosfera de um lar ancestral.





Fonte:Wilipédia
***