História
O rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente na França, entre o barroco e o Arcadismo. Visto por muitos como a variação "profana" do barroco, surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a incidir-se na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado ao exagero.
A expressão "época das Luzes" é, talvez, a que mais frequentemente se associa ao século XVIII. Século de paz relativa na Europa, marcado pela Revolução Americana em 1776 e pela Revolução Francesa em 1789. No âmbito da história das formas e expressões artísticas, o Século das Luzes começou ainda sob o signo do Barroco. Quando terminou, a gramática estilística do Neoclassicismo dominava a criação dos artistas. Entre ambos, existiu o Rococó. Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o Rococó: as linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico e mundano dos retratos e das festas galantes, em que os pintores representaram os costumes e as atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver, dos prazeres sensuais.
O Rococó é também conhecido como o "estilo da luz" devido aos seus edifícios com amplas aberturas e sua relação com o século XVIII.
Em Portugal aparece na numismática a cerca de 1726 e prolongou-se até 1790 nos principais domínios artísticos. Na corte e no Sul do país desaparece mais cedo, dando lugar ao neoclassicismo. É nas províncias do Norte, particularmente Noroeste, que se encontra a versão mais original do património artístico rococó metropolitano, graças à talha dourada de formas «gordas» de certas igrejas do Porto, Braga, Guimarães, etc., executada por notáveis artistas na segunda metade do século XVIII (Fr. José de Santo António Vilaça, Francisco Pereira Campanhã, etc.) e na escultura ganítica, que decora numerosos edifícios religiosos e profanos na área: igreja da Ordem Terceira do Carmo (1758-68) por José Figueiredo Seixas, Capela do Terço (1756-75); em Viana do Castelo, a capela dos Malheiros Reimões, etc.
Os pintores mais representativos foram François Boucher, Antoine Watteau e Jean-Honoré Fragonard
No Brasil o estilo revelou-se tardiamente, pois já no início do século XIX, na escultura de madeira e de «pedra-sabão», na pintura mural e na arquitectura, com José Pereira Arouca, Francisco Xavier de Brito, Manuel da Costa Ataíde e António Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
[editar]Características
Principais características:
Cores claras;
Tons pastéis e douramento;
Representação da vida profana da aristocracia;
Representação de Alegorias;
Estilo decorativo.
Possui leveza na estrutura das construções.
Unificação do espaço interno, com maior graça e intimidade.
Texturas suaves.
ROCOCÓ séc.XVIII
- Rococó = concha (ornamento muito utilizado nos vestidos)
-Variação profana do barroco (prazeres sensuais);
- Exagero nas formas e na ornamentação
- Cores suaves, linhas curvas, delicadas e fluídas;
- Estilo da Luz = quadros mais iluminados, arquitetura com amplas aberturas, retorno ao
natural; - Representação da vida profana da Aristocracia
- Abuso de ornamentos de flores, conchas e plantas
- Postura romântica (ócio e doçura da vida, refletidos nas roupas) ‡Culto à beleza ‡Mme. Bertin
MODA MASCULINA
- Calças até os joelhos, adornadas nas barras;
- Uso de meias finas
- Golas não mais separadas das camisas;
- Sobrevestes abertas com botões e detalhes nas mangas;
- Coletes mais compridos, abaixo dos quadris;
- Lenços brancos nos pescoços;
- Uso de chapéus e bengalas;
- Grandes fivelas nos sapatos
MODA FEMININA
-Vestido à francesa (robe à la française);
- Saia e sobresaia encaixada em abertura frontal;
- Corselet ou corpete com armação
lateral, em ancas, dando forma à silhueta;
- Busto, pescoço e aberturas enriquecidos com babados,
amarrações, fitas e flores artificiais
Maria Antonieta
-Vestir à moda camponesa
(misturas entre o aristocrático e o popular)
- Decotes adornados com rendas;
- Volumes laterais através das armações;
- Exagero de rendas e fitas.
* Fonte:Wilipédia.
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